Quando se segue pelo caminho errado por algum tempo, geralmente a correção envolve uma guinada forte e decidida para o outro lado.
É a tendência natural, embora possa não ser a melhor solução em muitos casos. Ainda mais quando a estrada é estreita. Quais os riscos envolvidos? Como evitar os problemas de exagerar na correção?
É mais ou menos isso que se pergunta Thomas Friedman, editorialista do NYT, a respeito das possíveis conseqüências da intervenção do governo norteamericano nos bancos.
Pessoalmente, acredito que o caminho do meio seja sempre a melhor solução. De verdade. E não só racionalmente; tenho instinto conciliador, talvez até um pouco conservador. Tenho um pé atrás com guinadas bruscas, prefiro pequenas e constantes (mas efetivas) correções de curso. Me faz sentir seguro o suficiente durante a mudança.
Mas... mesmo assim... geralmente não consigo evitar de virar totalmente o curso quando me vejo perdido na estrada errada. É a solução mais natural, como eu disse antes.
E acho que o mercado - esse ser invisível, mau e cruel, que derruba impunemente as bolsas, faz falir bancos e desvaloriza moedas - também age assim. Assim, adeus ao crédito sujo e, junto com ele, adeus aos investimentos, à inovação e ao crescimento dos mercados emergentes.
E lá vamos nós para a recessão.
É a tendência natural, embora possa não ser a melhor solução em muitos casos. Ainda mais quando a estrada é estreita. Quais os riscos envolvidos? Como evitar os problemas de exagerar na correção?
É mais ou menos isso que se pergunta Thomas Friedman, editorialista do NYT, a respeito das possíveis conseqüências da intervenção do governo norteamericano nos bancos.
- There is a fine line between risk-taking and recklessness. Risk-taking drives innovation; recklessness drives over a cliff. In recent years, we had way too much of the latter. We are paying a huge price for that, and we need a correction. But how do we do that without becoming so risk-averse that start-ups and emerging economies can’t get capital because banks with the government as a shareholder become exceedingly cautious.
Pessoalmente, acredito que o caminho do meio seja sempre a melhor solução. De verdade. E não só racionalmente; tenho instinto conciliador, talvez até um pouco conservador. Tenho um pé atrás com guinadas bruscas, prefiro pequenas e constantes (mas efetivas) correções de curso. Me faz sentir seguro o suficiente durante a mudança.
Mas... mesmo assim... geralmente não consigo evitar de virar totalmente o curso quando me vejo perdido na estrada errada. É a solução mais natural, como eu disse antes.
E acho que o mercado - esse ser invisível, mau e cruel, que derruba impunemente as bolsas, faz falir bancos e desvaloriza moedas - também age assim. Assim, adeus ao crédito sujo e, junto com ele, adeus aos investimentos, à inovação e ao crescimento dos mercados emergentes.
E lá vamos nós para a recessão.