sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O novo ocupante da Casa Branca

Semana cheia, com a eleição norte-americana. Pode-se reclamar de muita coisa dos EUA: sua cultura, mentalidade, visão de mundo, etc. Mas não se pode negar que eles são a democracia mais saudável do mundo. A eleição de um afro-americano, filho de um imigrante queniano e mãe branca que subiu na vida graças ao estudo e à dedicação ao intelectual, é testemunho disso.

De fato, o significado do acontecimento é imensa, após 150 anos de herança mal-resolvida da escravidão:
Barack Hussein Obama was elected the 44th president of the United States on Tuesday, sweeping away the last racial barrier in American politics with ease as the country chose him as its first black chief executive.
Um outro elemento incrível da eleição de Osama tem a ver como a forma como a campanha foi conduzida. Foi um verdadeiro fenômeno Web, incrivelmente mais significativo do que em 2004. A Web foi um importantíssima mídia não apenas para divulgação e organização dos esforços da campanha, mas também um valioso canal de arrecadação de fundos.

E me surpreendeu também a reação do mundo à eleição norteamericana. A esperança de que se possa novamente dialogar com os EUA parece dominar a opinião pública em muitos países, como conta esta reportagem do The New York Times.

É claro que o Berlusconi tinha que dar um jeito de pegar carona no fenômeno para aparecer. Pena que tenha escolhido uma maneira... digamos... pouco recomendável de fazer isso. Em Moscou, num encontro com o presidente russo Medvedev, declarou que "Obama é jovem, belo e 'bronzeado'" (em vídeo). Uma vulgaridade racista impressionante típica do velho Berlusca, que onde vai encontra uma maneira de fare figura di merda all'Italia.

Um comentário:

Daniela Scheifler disse...

E ele ainda chama de imbecis os que criticam ele. Lamentável!

Buona fortuna ao Obama, ele vai precisar dela, além é claro, de muita gente competente trabalhando pra ele!