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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Twitter, RSS... essas tecnologias de hoje em dia

Fiz uma conta no Twitter.

Na verdade, ainda não sei bem porquê. Curiosidade, certamente. Já li tanto sobre ele, sobre a tal suposta nova forma de comunicar e interagir "one-to-many", que precisava ver a coisa funcionando, sujar as mãos, experimentar.

E estou experimentando.

Mas ainda não sei se fui fisgado.

Achei em outro lugar as palavras certas para explicar meu dilema:
If your job involves you reaching out to folk every minute of the day, good. If your job enables you to sit and ’stream’ in a state of continuous partial attention — without doing anything, great.

But if you actually have to do something, then the challenge with managing your Twitter interactions is rather large.

[a lot of snipping ...]

My time and attention comes at a massive premium to me. Everyone’s time and attention is. Every moment spent flicking over to read drivel is another moment I don’t get to sit and relax. Or write a blog post. Or reply to an email.

So I’m in a bit a quandary. It ain’t working for me, this Twitter thing.

A propósito, li o post citado através do Google Reader. Ao contrário do Twitter, RSS me parece uma coisa muito, mas muito interessante! Taí algo que realmente está mudando meus hábitos online.

A propósito x2, meu... nick (?)... account (?)... profile (?)... no Twitter é Cortimiglia.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Gmail com 5 Gb

Havia uma época em que a capacidade de armazenamento do Gmail era notícia.

O serviço de email da gigante de buscas Google causou estardalhaço quando foi lançado, com 1 Gb de espaço, funções de busca inovadoras e, o melhor de tudo, gratuitamente, de acordo com uma estratégia de inserção de anúncios relevantes ao conteúdo das mensagens.

Desde então, Yahoo! e Microsoft correram atrás e lançaram novos serviços de email, sempre com capacidades de armazenamento crescentes. Em resposta, a Goolge dobrou o espaço para 2 Gb e prometeu incrementos pequenos, mas constantes. Alguns meses depois, lembro que dispunha de cerca de 2,4 Gb para meu correio eletrônico. Foi quando decidi abandonar os aplicativos de gerenciamento de emails offline e centralizar todas minhas contas no Gmail.

Finalmente, faz algumas semanas que notei que o meu espaço no Gmail aumentou para 5 Gb, mas não vi nada nos noticiários de TI. Pois é, em tempos de Google Mobile (Android) e Google Social (OpenSocial), talvez o espaço do Gmail realmente não seja mais importante.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Blog do FMI

Até o FMI se rendeu aos blogs. A última novidade da blogosfera é o blog de Simon Johnson, Conselheiro Econômico do Fundo Monetário Internacional. As postagens são bastante acessíveis, mesmo para quem não tem formação específica na área. O blog pode ser acessado em http://blog-research.imf.org.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Esperança de padronização nos mundos virtuais

Faz algum tempo que não escrevo sobre a Second Life. De fato, o entusiasmo e a curiosidade inicial passaram. Não encontrei nada muito interessante que justificasse o investimento de tempo no mundo da Linden Labs. Mas isso não quer dizer que mudei de idéia com relação ao conceito. Continuo achando que os mundos virtuais serão, se não "o" futuro da web, ao menos "um" dos importantes futuros.

De fato, recentemente a Linden Labs e a IBM anunciaram um projeto de parceria para, a longo prazo, criar algum tipo de padrão para os mundos virtuais. A idéia é permitir que um mesmo avatar possa deslocar-se livremente por uma série de mundos virtuais de diferentes operadores. Assim, se elimina uma das principais barreiras de entrada, ou seja, saber que serão perdidas ao menos algumas horas na criação da representação virtual em cada novo mundo que se deseja visitar.

É claro que todos os esforços de padronização no mundo da tecnologia são complicados. As disputas entre código proprietário vs aberto, Fireware vs USB ou HD-DVD vs Blu-ray são exemplos claro disso. Mas o fato de que duas grandes do mercado de mundos virtuais terem manifestado boa vontade nesse sentido desperta esperança.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

La Nuova Strada

Mais uma poesia da Nana. Desta vez, acho que inspirada no trecho da música do Bob Dylan que postei em homenagem a ela esses dias.

LA NUOVA STRADA
" DAMMI LA MANO
ANDIAM,ANDIAMO!
" PER QUALE STRADA ?
" LA NUOVA...DAI.....
MA NON LO SAI ?
L´ALTRA ÈSPEZZATA,
DIREI..BLOCCATA
" LUNGO È IL CAMMINO.....
" PER IL SENTIERO È PIÙ VICINO !
" LA NOTTE È SCURA......
" NIENTE PAURA....
CHE C´È LA LUNA !
" NON È ROTONDA..
" ANDIAM SULL´ONDA
CI SON LE STELLE....
GUARDA CHE BELLE !
CI SIAMO NOI
E SE TU VUOI
PUOI DARMI UN BACIO
ED UN ABBRACCIO !
" MA VIRTUALE....
" SÌ, NON FA MALE !
STRINGIMI FORTE..
SEI MIA, CHE SORTE !
SU EM ES ENNE
NON È PERENNE,
NESSUN CI TROVA
PURE SE PROVA.
SIAMO FELICI !
" TU PURE..DICI ?
" CERTO, TESORO !
DIMAN TI TROVO ?
" SU SKYPE SARÒ....
" TI ASPETTERÒ !
NANA

terça-feira, 18 de setembro de 2007

E lá vem o iPhone

É intenso o burburinho sobre o lançamento europeu do iPhone. A Apple convocou uma coletiva de imprensa em Londres nesta terça-feira na qual, espera-se, será divulgado o operador móvel que terá a exclusividade de venda do aparelho. Fortes especulações recaem sobre a Deutsche Telekom, na Alemanha, Telecom Orange, na França, e O2, no Reino Unido. Nada de Itália e Espanha, portanto, onde o pré-pago é muito mais difundido.

O preço deve ficar em €399. Valor extremamente alto para os padrões europeus, mercados nos quais é comum a prática de fornecer o aparelho sem custo para o cliente quando este contrata um plano de longo prazo. Notícia do Guardian divulgada pela Reuters dá conta que a operadora O2, que deve ter a exclusividade do iPhone na Inglaterra, consentiu em repassar 40% da receita com os clientes que contratarem os planos associados ao telefone da Apple. É um valor absurdo.

Nessas horas, me pergunto sobre o impacto global do iPhone no mercado de celulares. Mercado que, por sinal, venho aprendendo a entender mais a fundo por questões profissionais. Recentemente, a Apple anunciou que atingiu a marca de 1 milhão de aparelhos vendidos nos EUA, através da AT&T. Belo número, ainda mais levando-se em conta que as projeções otimistas da companhia indicavam que esta marca seria atingida apenas no final de Setembro. Um grande impacto, então? Bom, talvez não, quando pensamos que a Nokia vende cerca de 1 milhão de aparelhos em... um dia.

Claro, o iPhone não é apenas um telefone. Ele representa um conceito, uma idéia. É uma marca, um símbolo de sofisticação tecnológica. Alavanca vendas cruzadas de outros produtos Apple, como fez - e ainda faz - o iPod. Mais do que isso, promove desejo de mudança nos consumidores, que passam a dispensar mais atenção à idéia de trocar de aparelho. E, talvez o mais importante, impulsiona os demais fabricantes a repensar seus conceitos, lançando novos aparelhos com características similares. Difundem-se inovações, como a tela sensível ao toque, e ganhos de eficiência em atributos já antigos, mas renovados no iPhone, como a integração da música digital no celular e o design fino e atraente. Em poucas palavras, estimula-se a competição. Quem ganha, no fundo, é o consumidor.

sábado, 1 de setembro de 2007

Computadores: iPods e iPhones fazem bem à Apple

Parece que o iPhone realmente fez bem para a Apple. Não apenas as vendas do telefone estão acima das expectativas (estimativa de 270.000 no 3T07 e mais de 800.000 no 4T07), mas geraram um efeito positivo também para as linhas de computadores da companhia. É o que indica uma recente pesquisa da ChangeWave Alliance divulgada pelo IDG News Service.

O índice de vendas recentes de laptops da Apple chegou no seu ponto mais alto nos últimos três meses: de 12% em Junho para 17% em Julho (os computadores de mesa flutuam em 7-8%). Quando perguntados sobre a marca do computador que planejam adquirir, 28% dos futuros compradores de laptops indicaram a empresa de Steve Jobs. O mesmo índice ficou em 23% para desktops Mac. E o efeito sinérgico da procura por iPhones e iPods pode aumentar esses números ainda mais: espera-se para breve o anúncio de novos modelos de iPod. As ações da companhia subiram 5% com os boatos.

Quem está perdendo espaço é a Dell. Outra reportagem, do The New York Times, indica que a companhia ainda está operando no positivo, mas problemas com tempos de produção e entrega de seus novos notebooks tem causado quedas significativas no market share. Embora a Apple venha subindo a ladeira, quem mais tem se beneficiado dos problemas da empresa de Michael Dell são as grandes como HP e Acer.

Acer que, por sinal, está prestes a ultrapassar a Lenovo e assumir o posto de terceira maior fabricante de computadores do mundo. A empresa anunciou a aquisição da Gateway, em um negócio de US$710 milhões divulgado no último dia 27. Aprovado por ambas as companhias, a compra deve ser finalizada até o final do ano. Em 2006, a Gateway detinha a oitava posição no mercado de computadores global. A notícia é do InfoWorld.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

The Times They Are A-Changing' - Longa vida a Internet!

[...]

Come mothers and fathers
Throughout the land
And don't criticize
What you can't understand
Your sons and your daughters
Are beyond your command
Your old road is
Rapidly agin'.
Please get out of the new one
If you can't lend your hand
For the times they are a-changin'

[...]
Tenho orgulho da Nana. Ela conseguiu fazer a transição da velha para a nova estrada, como já preconizava Bob Dylan em The Times They Are A-Changing'. Maneja o IE, o MSN e o Skype. Até coleciona emoticons...

Viva a Internet, que aproxima as pessoas como nunca foi possível antes na história da humanidade!

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Second Home

Ontem, comentei sobre como Daniela e eu iniciamos nossa Second Life. Mencionei que, nos últimos dias, li diversas reportagens sobre o mundo virtual do Linden Lab. Uma das que mais me impressionou foi publicada no The New York Times no último dia 09, tendo como assunto as divesas facetas do curioso mercado imobiliário de Second Life.

A reportagem conta como, no mundo de fantasia, os moradores se organizam em comunidades e vizinhanças que imitam a vida real. Nas palavras da jornalista Seth Kugel, os avatares estão "construíndo casas virtuais, plantando jardins, comprando móveis e aparelhos eletrônicos e decorando". Extremamente mundano para quem imagina uma Second Life povoada por seres esquisitos que passam seu tempo voando (alguns até mesmo com asas), dançando em festas intermináveis, fazendo sexo virtual ou jogando em cassinos, mas acontece. Tanto que a Second Life tem até mesmo uma revista de decoração, a Prim Perfect. Algumas ilhas possuem seus próprios códigos e planos diretores que indicam o que pode ou não ser construído na região. É o caso da vizinhança de Jalisco, descrita na reportagem, onde prevalece a temática mexicana. Como resultado, um florescente mercado para designers de edificações virtuais está se estabelecendo.

E convém notar que este não é um trabalho simples. Obviamente, as diretrizes clássicas da Arquitetura e da Engenharia Civil não se aplicam em um mundo virtual em que todos podem voar ou se teleportar. Quartos, banheiros e cozinhas, por exemplo, perdem a utilidade, já que os avatares não dormem, se alimentam ou produzem excrementos. Da mesma forma, escadas são inúteis, embora alguns designers as mantenham para conferir às edificações um senso de realidade. Outros, porém, se adaptam. Casas flutuantes são construídas sem qualquer abertura, acessíveis apenas por quem é convidado. As funções das peças mudam; ganham importância os jardins e os esoaços abertos onde se possa dançar e reunir os amigos. Ganha importância também a decoração, de modo que muitas vezes os objetos decorativos acabam custando mais caro do que a edificação.

Por falar em preços, vale mencionar que os preços variam enormemente. A reportagem ilustra que o aluguel de um lote construído em Jalisco custa cerca de US$25 a US$40 mensais em taxas de manutenção. Os direitos de propriedade do terreno ficam por aproximadamente L$ 55.000, mais ou menos US$200 (a taxa de conversão entre os dólares reais e os virtuais é flutuante; enquanto escrevo, é de um dólar real para cada 186 dólares Linden). Porém, há vizinhanças bem mais em conta, até mesmo por US$2 por semana.

A CNNMoney.com também tocou no mesmo assunto, mostrando a iniciativa da firma de negócios imobiliários Coldwell Banker de construir uma réplica de uma mansão de U$3,1 milhões a venda em Mercer Island, Washington. Segundo analistas da indústria imobiliária, a idéia, uma espécie de evolução das populares visitas guiadas por vídeo, é inovadora e, em pouco tempo, poderá se tornar padrão. A versão digital da propriedade é fiel aos últimos detalhes, como se pode ver na imagem abaixo.

A propósito: Daniela e eu ainda não temos uma morada na Second Life. Por enquanto, podemos ser encontrados nas ruas virtuais de Porto Alegre, próximo do Mercado Público. Eu, particularmente, freqüento bastante o "estádio Olímpico". :-D

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Iniciando uma Segunda Vida

Finalmente, aconteceu: Daniela e eu entramos na Second Life.

Aqui nesse blog, já comentei muito sobre o mundo virtual da Linden Labs. Particularmente, me declarei surpreso e esperançoso com as possibilidades de revolução na maneira de viver a experiência da Internet trazidas por essa inovação, com reflexos na forma como produzimos e compartilhamos informação, organizamos a sociedade e, até mesmo, percebemos a realidade. Porém, apesar de muito teorizar sobre a Second Life, ainda não a tinha experimentado. Uma enxurrada de notícias e reportagens sobre o assunto, nos últimos dias, aguçou ainda mais minha curiosidade. O empurrão final foi da Daniela, no sábado passado.

E assim começou. Instalamos o software e criamos a conta dela. Os primeiros momentos são muito, mas muito complicados. A interface lembra a de jogos multiplayer. Há muitas opções, de modo que mesmo eu, que tenho certa experiência com jogos online, me atrapalhei. Tudo é configurável. O avatar, ou seja, a representação da pessoa no universo virtual, é uma figura humanóide azulada. Sobre ele, devemos aplicar formas corporais, pele, olhos, cabelos e vestimentas. Infinitas opções permitem alterar as escolhas: cor e tonalidade dos olhos e dos cabelos, textura da pele, quantidade de rugas, dimensões e proporções corporais são apenas algumas das escolhas possíveis. Quando se entra no quesito das vestimentas, então, a sensação é um misto de deslumbramento frente ao infinito!

Ao mesmo tempo, havia o desafio de aprender a se movimentar e comunicar nessa nova realidade. Ao movimento habitual, sobre duas pernas, é acrescido de duas opções arraigadas no desejo coletivo da humanidade: vôo e teleporte. Assim, a percepção espacial no mundo virtual passa a, necessariamente, considerar a terceira dimensão. E o sonho de construir um castelo nas nuvens vira realidade.

Depois de compreender um pouco como funciona, instalei também no meu computador e criei meu avatar e passamos a explorar o desconhecido. Logo me dei conta das duas grandes diferenças da Second Life com relação aos tradicionais jogos multiplayer online. Em primeiro lugar, o mundo de SL é totalmente criado pelos usuários. Qualquer um pode elaborar formas e aplicar cores e texturas de modo a produzir objetos variados como paredes, cenários, móveis, roupas ou, simplesmente, qualquer outra coisa. Aqui, de novo, as opções são infinitas, limitadas apenas pelo talento e paciência do interessado. E é justamente essa uma das maneiras de ganhar a vida na segunda vida: criar objetos que interessem aos outros. Cada objeto tem um proprietário, e as propriedades podem ser transferidas de graça ou através de pagamento em Lindens, a moeda virtual. Daí a lojas vendendo camisetas Nike, tênis Adidas, bolsas Gucci ou jeans Dolce & Gabbana é um passo. E opções para ganhar dinheiro também não faltam. Determinados lugares oferecem a prática do camping, em que se paga uma quantia de Lindens por hora para, simplesmente, deixar o avatar parado em alguma posição (enquanto escrevo, meu alter-ego de bits está sentado no estádio do Grêmio, na Porto Alegre virtual, ganhando alguns poucos Lindens).

A segunda diferença marcante entre a SL e os jogos multiplayer online é a ausência de história, enredo ou objetivo. Ao mesmo tempo, há poucas regras e limitações. O resultado, pelo menos para mim, é uma sensação inicial de que não há muito o que fazer em SL. Ledo engano. Estamos online há três dias e ainda não vi praticamente nada do mundo. Com relação à interface, relatei apenas as ferramentas com as quais já experimentei: configuração do avatar, gestão do inventório de objetos, movimentação e comunicação. Mas há muito mais: animações e gestos do avatar são completamente configuráveis, e também é possível programar scripts em objetos de modo a anima-los ou fazer com que respondam a ações dos avatares. E há milhares de outras pessoas lá dentro com quem interagir e milhares de lugares curiosos para conhecer.

Nos próximos dias, mais relatos sobre nossa experiência na SL e comentários sobre as notícias relacionadas que mais me chamaram a atenção recentemente.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Uma visão sucinta da revolução Web 2.0

Web 2.0, em linhas gerais, diz respeito à criação de conteúdo pelos próprios usuários da Internet. Com mais de 10 anos de história, os blogs são uma das facetas mais antigas do fenômeno. Manifestações mais recentes da Web 2.0 incluem wikis, redes sociais, mundos virtuais e websites onde se carrega e visualiza conteúdo multimídia, como o YouTube.

Obviamente, todo tipo de interesse permeia a Web 2.0. Sobretudo o interesse comercial. E esta é uma tendência de, ao menos, médio prazo: projeções da Gartner indicam que serviços e tecnologias relacionadas com a Web 2.0 terão alto impacto nos próximos dez anos. Enfim, o óbvio.

Já comentei anteriormente neste blog sobre o impacto daquele que é provavelmente o mais revolucionário e inovativo conceito da Web 2.0: o mundo virtual. As empresas também apostam nas redes sociais, como o Orkut e, mais populares nos EUA, MySpace e Facebook. Recente reportagem da Reuters ilustra bem esta tendência, ainda que aponte para o fato de que muitas organizações, com medo de perda de produtividade e riscos de segurança, tentem isolar seus empregados deste tipo de socialização.

Porém, mesmo os já tradicionais blogs têm sido considerados ferramentas importantes para organizações de todo tipo ao redor do mundo. No mundo corporativo, a Google lançou em Junho passado um blog específico para tratar de questões de políticas públicas, uma espécie de janela para a companhia divulgar o que pensa do governo e da legislação. A Microsoft também se rendeu aos blogs. Estima-se que entre 3.500 e 4.000 empregados de Redmond sejam blogueiros. O número é fruto do encorajamento proposto pela própria Microsoft, que vê nos blogs uma alternativa para "diminuir o número de decisões estúpidas que tomamos", nas palavras de Michael Platt, diretor de arquitetura de aplicações web da empresa. Outro exemplo muito interessante do uso comercial de blogs foi trazido pela revista on-line Business 2.0 (o próprio título da publicação evidencia a força do conceito de Web 2.0), que em recente reportagem mostrou como uma companhia de vinhos da África do Sul ganhou projeção internacional graças ao marketing blog-a-blog.

Porém, seja qual for a abordagem, é indiscutível que a Web 2.0 impactou a relação humana com o comunicação. A contínua busca por inovação - e lucro - na Internet gerou ferramentas que multiplicam de modo assombroso as mensagens que cada um de nós tem a oferecer. Os efeitos desta revolução da capacidade humana de se comunicar e, por extensão, produzir e compartilhar conhecimento, ainda são desconhecidos. Cabe a nós estudar o que está acontecendo para, se não for possível prever com exatidão o que pode acontecer, pelo menos estarmos preparados para as mudanças.

sábado, 4 de agosto de 2007

Elton John e sua proposta para o fim da Internet

É notícia velha, eu sei, mas de tão absurda, merece pelo menos um comentário. Em resumo: Elton John, um dos mais famosos músicos de todos os tempos (principalmente depois do mega-hiper sucesso fúnebre Candle In The Wind 1997, o single mais vendido de todos os tempos), quer acabar com a Internet. A proposta, pelo que entendi, seria a de interromper todo o funcionamento da Internet por cinco anos para "ver o que acontece" em termos de criação artística musical e relações interpessoais, que estariam sendo prejudicadas pela Web. É no mínimo contraditório vindo de alguém com a quantidade de mercadoria oferecida em seu webiste oficial e que, em Março passado, colocou todo seu catálogo de músicas à venda na Internet.

Dito assim, sem contextualização, parece não apenas contraditório, mas pura maluquice. Porém, mesmo com toda a contextualização que se possa tentar dar, continua uma maluquice sem tamanho! É tão absurdo que eu chego a pensar porque alguém publicamente conhecido como Elton John (e que dispõe de tanta gente supostamente competente gerenciando sua carreira e imagem) defenderia uma idéia dessas a sério. À primeira vista, trata-se de algo que poderia ser dito apenas por quem não tem a mínima noção da realidade, o que, convenhamos, não parece se adequar a um artista com uma carreira internacional de sucesso de mais de 40 anos na qual vendeu mais de 200 milhões de discos.

Por isso, minha explicação para a aparente sandice é a de que ele quer apenas e tão somente chamar a atenção para a questão do impacto da Internet e das novas tecnologias de comunicação e informação no cenário musical tradicional das gravadoras e artistas globais. Não sei se conseguiu, ou se apenas se transformou em objeto de gozação e risada da semana para a blogosfera, mas prefiro acreditar nisso do que na imbecilidade pura e simples de Elton John.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Os Crawlers do Blogger

O Blogger me pregou uma peça. Ontem, quando fui publicar um novo post, surgiu uma mensagem dizendo que meu blog havia sido bloqueado pelos "robôs de prevenção de spam". Aparentemente, os crawlers realizam buscas periódicas nos blogs em busca de "texto irrelevante e aleatório, links circulares e outras características de blogs de spam", conforme a explicação.

Hm... Texto irrelevante e aleatório. Ok, Blogger, gostei muito da apreciação que vocês fizeram do meu blog!

terça-feira, 17 de julho de 2007

Wireless ... sim!

Finalmente temos Internet wireless em casa. Foi um parto de cinco dias. No fim das contas, trocamos o conjunto modem da Tiscali mais access point por um modem com wireless integrado. Ainda por cima saimos da loja do Seu Domenico com várias dicas de praias a visitar e vinhos a tomar! É bom fazer amizades.

No meio tempo, assistimos ao novo filme do Quarteto Fantástico. Divertido, daquela diversão do tipo "bote os neurônios de molho por duas horas e não faça perguntas". Tanto que não tenho muito o que falar sobre o filme... Continuo achando o Dr. Doom um dos mais legais personagens da Marvel, mas não pelo que mostrou nos filmes. E, sei lá, Jessica Alba não me convence atuando.

sábado, 14 de julho de 2007

Maldito Access Point!

Agora que temos dois computadores, a briga aqui em casa se dá pelo acesso à Internet. Então, decidimos compartilhar a conexão através de uma LAN wireless. Como já temos um router, cortesia da Tiscali (bem, cortesia não, já que estamos pagando por ele!), pensamos que apenas um access point seria o suficiente. Compramos um da Hamlet.

E quem diz que o maledetto funciona? Já são dois dias de função em cima das configurações e nada.

Argh, tecnologia... Antes da Internet eramos felizes e não sabíamos!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Novos Blogs

Agora a Angela também tem um blog: Pensdora Ambulante. Ela definitivamente tem mais talento para escolher títulos do que o irmão.

Beijos, maninha, e boa sorte!

Agora falta a Nana fazer um blog para publicar as poesias dela.

Além disso, adicionei mais dois novos blogs nos links recomendados. Ambos são do meu amigo Vinícius Durães, estudante brasileiro de Ingegneria Gestionale do Politécnico. Vale a pena acompanhar, especialmente o IMHO para aqueles que gostam de cinema.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

As Tecnologias da Inteligência

Terminei de ler “As Tecnologias da Inteligência”, de Pierre Lévy. Comprado na Feira do Livro do ano passado, foi um dos poucos livros em português que trouxe para a Itália. Achei que seria uma boa leitura técnica para o Ph.D. Me enganei. Não quanto a ser bom ou ruim, mas quanto a ser técnico.

De modo geral, achei que a Lévy faltou objetividade, talvez o requisito mais importante de uma obra técnica. Quando digo falta de objetividade, me refiro aos longos e, a meu ver, desnecessários devaneios filosóficos que permeiam o texto e afastam o leitor da idéia central. Não que a leitura seja ruim, pelo contrário. É até mesmo poética, em certos trechos. O que, porém, mais uma vez vai de encontro ao que estou acostumado quando penso em livros técnicos, com sua linguagem precisa e concisa. Claro, a culpa – se é que existe – é muito mais minha do que do autor, mas o fato é que houve um claro desalinhamento de expectativas da minha parte com relação a esse livro.

Porém, não foi uma perda total. A idéia central, se é que eu entendi bem, é a de que há uma relação de interdependência pervasiva entre a técnica, ou as tecnologias, e o conhecimento. Conhecimento, porém, não é o termo ideal, pois o conceito que Lévy tenta ilustrar vai além da tipologia de conhecimentos que usualmente encontramos na epistemologia. Assim, o autor refere-se a três Pólos do Espírito do Conhecimento: o pólo da oralidade primária, o pólo da escrita e, o que seria a novidade em 1992, o pólo informático-mediático.

Muitas das analogias e inferências que ele propõe são interessantes, como por exemplo a da percepção do tempo em cada um dos pólos. Neste sentido, a figura do tempo no pólo da oralidade seria um círculo, já que a função primordial das tecnologias da inteligência neste pólo é preservar o conhecimento através da repetição. No pólo da escrita, resolve-se o problema da fixação a partir de tecnologias da inteligência externas, estendendo os recursos da memória, e a figura do tempo passa a ser uma linha, representando a continuidade, a história, a acumulação. As formas canônicas do saber em cada um desses pólos, assim, refletem seus conceitos centrais: o mito, para o pólo da oralidade, e a teoria, para o pólo da escrita.

Porém, por mais interessante que seja a discussão do que seria o novo polo informático-mediático e as novas formas de saber dele advindas, muita coisa se perde por já estar tecnologicamente ultrapassada. Em 1992, ainda não havia a difusão da Internet. Para Lévy, a última palavra em tecnologias informáticas de inteligência era o hipertexto (o que levou a alguns dos devaneios filosóficos mais hardcore do livro, na minha opinião). Porém, apesar da extensão óbvia do hipertexto para a rede de computadores, me parece que Lévy não conseguiu prever o impacto que a rede teria. Obviamente é fácil criticar agora, com o benefício da perspectiva histórica a me ajudar, mas confesso que me decepcionei um pouco com esse aspecto do livro.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Tiro no pé da Microsoft: defeitos no Xbox 360

Ganha cada vez mais importância o mercado global de consoles de videogame. PlayStation 3, Xbox 360 e Wii são os mais modernos modelos oferecidos, respectivamente, por Sony, Microsoft e Nintendo. Os aparelhos representam a atual geração do que se convencionou chamar "sistemas de entretenimento". Sim, porque mais do que uma plataforma para jogos, esses novos aparelhos reproduzem Blu-Ray ou HD DVD e conectam-se à Internet para jogos multiplayer.

A mais recente notícia bombástica veio da Microsoft. A empresa anunciou ontem (quinta, 05 de julho) que terá de gastar até US$ 1,15 bilhão em consertos de Xbox 360 com problemas. Mais precisamente, o que os jogadores apelidaram de "Red Ring of Death": em alguns aparelhos, três luzes vermelhas se acendem no controle e o sistema trava.

Não foi detalhado o número de consoles que necessitariam intervenção mas, em função do valor da conta apresentada, estima-se que o problema atinge de um terço a metade dos 11,6 milhões de videogames vendidos até agora. Resta saber se, além do prejuízo direto, essa notícia afetará as vendas do Xbox 360, atualmente o sistema de entretenimento mais vendido nos EUA.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Novo membro na família

Hoje compramos um segundo notebook, para a Daniela usar. Com menos disputa pelo uso do computador, espera-se que as postagens tanto deste blog quanto do Baile no Céu sejam mais freqüentes.

Nossos três leitores regozijam-se!

Ah sim, trata-se de um Acer Aspire 5612zwlmi. Bem em conta, na FNAC. Aliás, incrível a diferença de preço entre essas grandes revendas de eletrônicos como a FNAC, MediaWorld, PC City e Euronics, e as pequenas lojas tradicionais. Perde-se (e muito) na qualidade do atendimento, mas os grandes volumes comprados se traduzem em preços realmente econômicos.

É nosso segundo Acer. Que, a propósito, vem crescendo bastante em termos de market share. Lembro de ter lido uma notícia ainda em Março de que a Acer deve tomar da Lenovo o terceiro posto no ranking global de fabricantes de PCs até o final do ano. Brigas de fabricantes a parte, estamos bem contentes com nossas aquisições até agora.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Life is... iPhone, now!

E pra não dizer que deixei o lançamento do iPhone passar em branco, lá vai: hoje é dia de lançamento do iPhone nos EUA. Aqui na Europa, deve chegar antes do final do ano.

Especula-se que a Vodafone será a operadora europeia parceira da Apple. Ontem fui em um evento sobre Mobile Content e, em uma das mesas-redondas, estavam presentes diretores de três das quatro operadoras móveis da Itália: Vodafone, TIM e 3. Perguntados sobre o iPhone e a perspectiva de cobrar flat rates para acesso a dados nas redes móveis, todos foram categóricos: o consumidor não tem condições de pagar o preço necessário para cobrir os investimentos com infra-estrutura que permitam acesso ilimitado e de qualidade à web através dos telefonini.

Então tá. Enquanto isso, Life is... now!