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sábado, 5 de abril de 2008

Alguns comentários sobre a TIC 2007

Em meados de Março, foram divulgados os resultados da pesquisa TIC Domicílios 2007, a versão mais recente do levantamento anual da situação das tecnologias de informação e comunicação no Brasil conduzido pelo Núcleo de Informação e Coordenação (NIC.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).

A pesquisa, já em sua terceira edição, tem resultados muito, muito interessantes. Um dos mais relevantes, na minha opinião, diz respeito à difusão dos computadores. Pela primeira vez desde o início do levantamento, o número dos brasileiros que já usaram um micro ao menos uma vez da vida foi superior ao dos que nunca usaram, chegando a 53%. Foi uma mudança significativa, pois em 2006 os números eram praticamente invertidos: 54% dos brasileiros, segundo a pesquisa, nunca havia tido contato com computadores.

Outro resultado importante indica a crescente popularização da Internet: 41% dos brasileiros já acessaram a rede alguma vez na vida, 8% a mais do que em 2006. Apesar da disparidade de classes sociais, de educação e de renda dos internautas ainda ser muito relevante, usuários das classes C e D são cada vez mais comuns. Já entre as modalidades de acesso, aquele efetuado através de LANs (ou "centros de acesso público pago", conforme a nomenclatura usada pelo NIC.br) foi o que apresentou crescimento mais notável, representando 49% em 2007. Como comparação, os acessos domésticos responderam por 40% do total, completado por acessos a partir do local de trabalho (24%) e da escola (15%). E os demais indicadores do estudo são inequívocos: os novos usuários que fazem uso dessas LANs tendem a ser jovens oriundos das classes baixas, sobretudo do Norte e Nordeste do país.

Afinal, parece que as iniciativas de popularização da informática, como o programa Computador para Todos do Governo Federal, estão dando resultados.

terça-feira, 4 de março de 2008

Navegando por novos caminhos

Finalmente passei a usar o Firefox.

Já havia sido aconselhado por muita gente - inclusive muita gente que entende de software muito mais do que eu. Mas, por algum motivo desconhecido, relutava em deixar de lado o conforto de um navegador conhecido e, porque não, confiável como o IE.

Agora que estou usando o notebook da Daniela, acho que a mudança de ares do Vista me deixou mais propenso às novidades. E o fato do Firefox estar já instalado no computador dela (não me perguntem como) ajudou a quebrar a barreira da inércia. Penso, até, que sei qual foi a gota d'água: comentei com o Fernando que escrever emails em italiano tem sido difícil sem o Babylon instalado, ao que ele respondeu, meio incrédulo, que o Firefox possui uma função similar embutida no próprio navegador. Foi o suficiente para me convencer a experimentar.

E só tenho uma coisa a dizer: até agora, tenho achado o Firefox absurdamente superior ao Internet Explorer. Estou apenas começando a descobrir o mundo dos add-ons, mas já me apaixonei por eles. Este texto, por exemplo, estou escrevendo usando um add-on chamado ScribeFire, que permite escrever posts de blog e publicá-los diretamente do navegador, sem precisar logar no Blogger e acessar seu editor. Fantástico!

Meus bookmarks (outra coisa que me legava ao IE) foram facilmente exportados para o Google Bookmarks e, como por mágica, já estão disponíveis no novo browser. Excelente!

E isso é só o começo, eu sei. Estou experimentando uma sensação similar a de quem, acostumado a andar de ônibus, subitamente ganha um carro. Não consigo entender como fiquei tanto tempo com o IE.