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quarta-feira, 14 de maio de 2008

Viajando com a Mônica

Esses dias todos longe do blog tem uma única culpada: a Mônica.

Desde que ela chegou, dia 4, não tivemos um minuto de folga. Logo no Domingo, fizemos um belo almoço e nos mandamos para Torino, visitar as múmias no Museo Egizio. Incrível estar frente a frente com um cadáver de 6000 anos de idade...

Na segunda, mandamos a Mônica sozinha para o Lago Maggiore. E não é que ela conseguiu chegar na Isola Bella e voltar? Espantosa a capacidade da moça de sobreviver nessa terra confusa e estranha que é a Itália.

Na terça, visita a Milano. De noite, ópera no La Scala: 1984, uma adaptação da obra de George Orwell por Lorin Maazel. Coisa chique...

Na quarta, partimos para uma mini-viagem de 5 dias na Toscana. Em Firenze, um banho de cultura e arte. Escapamos por pouco - muito pouco - de sofrer da Síndrome de Stendhal... A arte aflora de cada prédio, de cada pedra, de cada igreja, de cada jardim, de cada museu, de cada ponte sobre o Arno. Virar um corredor na Galleria dell'Accademia e dar de cara com aquele imponente Davide, ou se perder em meio aos inúmeros Raffaellos na Galleria degli Uffizi, é inebriante mesmo para quem não é um grande conhecedor de arte, como eu.

No sábado, fomos ainda a Pisa e Siena. Em Pisa, testemunhamos que a Torre é realmente torta. Muito torta. Assustadoramente torta até. E sim, tiramos as clássicas fotos "segurando" a Torre... Em Siena, caminhamos pelas ruas em estilo medieval e fizemos a visita obrigatória alla Piazza del Campo e ao Duomo.

Domingo, enquanto Daniela e eu voltávamos a Novara, Mônica foi para Roma, conhecer o centro do mundo. Mas até hoje, não tivemos um minuto de folga, botando o trabalho e as aulas em dia. Amanhã ela retorna de Roma, e nós voltamos à louca rotina de guias de turismo para nossa amiga!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Pascoa in Spagna

A Nana disse que eu nunca mais escrevi no blog. Verdade. Pois bem, agora as coisas acalmaram de novo. Então, é tempo de atualização!

Daniela e eu fomos passar a Páscoa na Espanha com a Isabel, uma amiga brasileira. Aliás, em Madrid nos divertimos muito com o nome dela, porque em todo lugar tinha algum tipo de referência a "Isabel", legendária rainha dos tempos áureos da Espanha imperialista.

Incrível como conviver com alguém vindo diretamente do nosso país reforça o sentimento de saudade, mesmo em uma situação nada rotineira como uma viagem, em que nossa atenção é dedicada quase que exclusivamente para as novidades.

As fotos mais interessantes da viagem estão postadas nos perfis de Orkut meu e de Daniela. Abaixo, uma das mais legais, Barcelona vista do Castelo de Montjuic.


Em uma nota triste, nesse tempo sem postagens faleceu o grande escritor de ficção científica Arthur C. Clarke. Definitivamente, este tem sido um ano de perdas inconsoláveis: primeiro Bobby Fischer, depois Gary Gagyx e agora o roteirista de 2001: Uma Odisséia no Espaço, entre outros clássicos da FC.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Paris, Paris...

Hoje me dei conta que faz dias que não publico nada por aqui. E também me dei conta que não escrevi nada sobre Paris.

Bom, Paris é fantástica, inesquecível, affascinante. É, sem dúvida, a cidade mais marcante que já conheci. Tem não só uma quantidade enorme de monumentos, museus, igrejas e lugares históricos para se fazer turismo cultural, mas também suas ruas e praças são encantadoras, embelezadas por uma arquitetura cativante.

Em sete dias de viagem, Daniela e eu conhecemos seis museus, visitamos três igrejas e, claro, os monumentos obrigatórios (Torre Eiffel, Arc de Triomphe e as praças). Ainda na sexta, depois de descansar da viagem, fomos à Champs-Elysée e chegamos até o Arc de Triomphe. No sábado, visitamos o Musée d'Orsay. Foi, talvez, a visita mais agradável da viagem. Em uma tarde conseguimos visitar o museu todo, sem pressa, aproveitando o banho de cultura e o deleite para os sentidos. Domingo, visitamos o Hôtel des Invalides, onde fica a impressionante necrópole militar, onde estão sepultados os restos de Napoleão, e o Musée historique de l'Armée, com uma ala reservada às Grandes Guerras e outra às armas e armaduras antigas e medievais. Ainda deu tempo de ver a Torre Eiffel, à noite.

Na segunda-feira, dia 24, visitamos a Saint-Chappele e a Catedral de Notre-Dame, um dos símbolos da cidade. Também encontramos a Marília, uma amiga brasileira que estava passando o período das festas com a mãe na França. Ela acompanhou a Daniela ao Centro Georges Pompidou, enquanto eu saí para fazer compras. Ceamos no hotel - e a saudade da família e dos amigos bateu forte.

No dia 25, com os museus fechados, fomos à Basilique du Sacré-Cœur, de onde se tem uma linda vista da cidade. Durante o dia, caminhamos pelas ruas, aproveitando o friozinho. Reservamos a quarta-feira inteira para o Louvre, mas não deu pra ver nem metade das obras. Preferimos nos dedicar aos objetos históricos medievais e às obras de arte, sobretudo a escultura e pintura italiana. Na quinta, fechamos o roteiro turístico cultural com o Museu Rodin, mais lojas e, à tarde, o Musée National du Moyen Âge.

Não houve tempo de ir ao Palácio de Versailles ou à EuroDisney (nem interesse, neste último caso), nas redondezas. Mesmo dentro de Paris não fomos à uma série de lugares interessantes, como a Opera Garnier ou o Cimetière du Père-Lachaise. Vamos voltar, com certeza, em uma temporada de tempo mais agradável - a gripe que peguei por lá não foi nada agradável.

E, contrário ao que esperávamos, os franceses não eram nem malcheirosos nem mal-humorados. Pelo menos aqueles com quem tivemos contato não eram. Sei lá, vai ver demos sorte.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Ecco le vacanze

Finita a correria de final de ano do doutorado - proposta di ricerca a apresentar, avaliações e papers dos cursos, finalização da etapa de coleta de dados, etc. - e da faculdade da Daniela, uma bela semana de férias e passeio nos aguarda em Paris.

Deixo aqui os votos de um gioioso Natale a tutti!

Antes do fim do ano escrevo de novo.

domingo, 16 de setembro de 2007

Back from Bressanone

Estou de volta da XV Scuola Estiva da AiIG (Assoziazione Italiana di Ingegneria Gestionale), que todo ano se realiza em Bressanone-Brixen. O tema deste ano foi o Empreendedorismo. Muito interessante a discussão, que se estendeu de segunda, dia 10, até a última sexta, dia 14. Foi uma excelente oportunidade também para conhecer colegas doutorandos de toda a Itália, compreender mais o cenário da Ingegneria Gestionale no país (e traçar valiosos paralelos com a Engenharia de Produção brasileira) e praticar o italiano.

Mas, claro, a semana não se resumiu a isso. Os restaurantes da região são fantásticos. Experimentei diversas especialidades da culinária do Tirol Meridional, uma região curiosa que mistura influência austríaca e italiana. Os cartazes informativos, por exemplo, eram todos bilíngues. Até a programação da RAI prevê telejornais locais em alemão. E a convivência social com os amigos foi inestimável. Voltaremos a Bressanone, sem dúvida. Talvez ainda este ano, próximo do Natal, para curtir a vida contadina nos Alpes nevados.

De volta, o reencontro alegre com Daniela, que aproveitou as "férias" para conhecer Firenze. As minhas (infelizmente poucas) fotos serão publicadas no álbum Picasa, como sempre. Mas Daniela levou a câmera e tem vários registros de Firenze.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Oito Dias em Praga

Levamos mais de duas semanas para organizar e publicar as fotos da viagem a Praga no fotolog. No início, eu tentei separar por data e adicionar legendas na maioria delas. Só tive paciência para os três primeiros dias. Apesar de absurdamente lento e tedioso, é muito legal esse processo, porque refazemos a viagem através das fotografias.

Foi assim que relembrei nossa epopéia do primeiro dia. Logo que chegamos e nos assentamos no hotel - aliás, um quarto na Casa do Estudante da Universidade local que, durante o verão, é alugado para turistas -, saímos a caça do hotel onde estariam nos esperando o Kappel e a Simone. Sabe como é, ainda que recém-chegados, achávamos que seria barbada se orientar por Praga. O fato de que os mapas que tínhamos não chegavam a mostrar a rua onde ficava o hotel deles quase não preocupava. Afinal, eu tinha "praticamente memorizado" o trajeto do Google Maps.

Quanta pretensão!

Caminhamos por uns 30 minutos até que começou a escurecer. E, para piorar, céu fechado, com relâmpagos e tudo. Estávamos chegando ao limite do mapinha. Cheguei a sugerir que voltassemos. Mas a vontade de rever os amigos era maior. Ou talvez nossa inconseqüência falou mais alto, sei lá. O fato é que constinuamos. E a sorte nos ajudou. Encontramos uma parada de tram e, do que deu pra decifrar do cartaz informativo em tcheco, decidimos que a linha 15 deveria passar pelo menos perto do hotel. Entramos no tram bem quando as primeiras gotas, gordas gotas, começaram a cair. Daniela ficou atenta ao nome da rua e, assim que viu a plaquinha, descemos. Não poderia ter sido melhor: exatamente em frente ao hotel! Foi uma noite muito agradável, uma janta excelente na melhor companhia possível. Eles nos contaram como tinha sido até então a excursão, e nós contamos como está sendo a vida na Itália. Ficamos juntos até próximo da meia-noite, matando a saudade. E ganhamos a promessa de uma visita em Novara, assim que possível. Promessa que eu pretendo cobrar, viu Kappel?

Na segunda-feira, segundo dia de viagem, exploramos alguns pontos turísticos bastante óbvios: de manhã atravessamos a histórica ponte Karluv e, de tarde, conhecemos a famosa Staromestské námestí (Praça da Cidade Velha), onde fica o relógio astronômico que encantou Daniela. Na terça-feira, com alguma chuva, refizemos o passeio pela Staromestské námestí e pela ponte Karluv, mas nosso objetivo era alcançar a Malá Strana (Cidade Pequena), em direção ao Castelo. Enlouquecemos com um sebo, apesar da grande maiora dos livros ser em tcheco. Aliás, Praga é uma cidade que possui muitos antiquários. A maioria negocia móveis e badulaques para a casa, mas alguns vendem arte e livros. Entramos no Castelo pela saída (!), visitamos um Museu de Brinquedos onde havia uma curiosa exposição histórica da Barbie (que nos rendeu dezenas de fotos, diga-se de passagem), a imponente catedral gótica de São Vito e acompanhamos a troca da guarda no portão do Castelo. De noite, ainda tentamos achar uma cervejaria (pivovar) com preços módicos perto da Staromestské, mas o único bar que encontramos estava fechando quando chegamos!

O pessoal do LOPP deveria chegar na quarta-feira. Por isso, programamos um passeio para a manhã e planejamos procura-los no final da tarde. Fomos ao monastério Strahov, próximo ao Castelo, sede de uma incrível biblioteca com mais de 200.000 volumes. A Sala Teológica, uma das duas salas principais (a outra é a Sala Filosófica), é conhecida por ter sido cenário de uma cena do filme A Liga Extraordinária. Enorme (32x22x14 metros), abriga mais de 42.000 volumes. A passagem que une as salas é uma espécie de protótipo de museu. Nela se pode ver os Armários de Curiosidades (Wunderkammer), repletos de animais empalhados, armas e armaduras, instrumentos científicos históricos, mapas e coleções de peças arqueológicas, insetos, minerais e vegetais. Em seguida, conhecemos as salas históricas do monastério propriamente dito, e visitamos também a galeria de arte no segundo andar. À tarde, a Istefani entrou em contato conosco no hotel, e fomos ao encontro delas. Ela, Márcia e Carla haviam acabado de chegar, e mal haviam se instalado no apartamento quando chegamos. Foi um reencontro muito legal, emocionante. Como mencionei em outro post, aguçou bastante nossa saudade do Brasil.

Na quinta-feira, nos desencontramos das meninas. Como não recebemos recado, fomos ao museu de Alfons Mucha. Outra excelente visita cultural, na qual ficamos conhecendo muito da vida do precursor da art nouveau. Passeamos longamente pela Cidade Velha, vimos a Prasná brána (Torre da Pólvora) e a Obecní Dum (Casa Municipal), passeamos no Josefov, o bairro judeu, e retornamos ao hotel a tempo de descobrir que a Istefi estava desesperadamente tentando entrar em contato consosco. Nos encontramos à noite, quando a Ângela já havia chegado, e jantamos num KFC.

Na sexta-feira, levamos elas ao Castelo. Desta vez, entramos pela entrada e visitamos os Jardins Reais. Assistimos à fanfarra das 12:00h no portão, nos demoramos bastante no interno do Castelo enquanto esperávamos o Flávio, visitamos novamente a Catedral e, desta vez, nos aventuramos também nos museus e nas diversas ruelas internas do complexo. Mas nada do Fogliatto. A noite foi divertida também, passeamos pelas lojas da Cidade Velha. Melhor dizendo, paramos em cada uma das centenas de lojinhas da Cidade Velha...

Sábado de manhã fomos ao hotel do Flávio. Só assim para encontrá-lo. O dia foi de compras e passeio pelo comércio, basicamente. Foi uma farra de compras que se concluiu muito prazeirosamente com uma janta em um restaurante típico frequentado basicamente por locais, em um bairro residencial de Praga - totalmente fora do alcance de turistas como nós. Muita comida, pivo escura e preços extremamente convidativos!

Domingo, o penúltimo dia, foi dedicado a um piquenique no parque do castelo Vyšehrad, recomendado tanto pelo Flávio quanto por uma gentil garçonete tcheca (aliás, tchecos gentis são, absolutamente, exceção!). Linda vista da cidade de um ângulo diferente, poucos turistas e um tempo excelente fizeram desse um dos melhores passeios da viagem. Márcia e Carla foram embora ainda no domingo, mas aproveitamos o dia até o finalzinho comprando livros, tomando pivo à margem do Vlatva e passeando pelas ruazinhas pitorescas de Praga. Nos reencontraríamos com Ângela e Istefi na segunda-feira, no aeroporto. Providencialmente, o vôo que elas pegariam no início da tarde estava overbooked e elas acabaram embarcando bem próximo do horário da nossa viagem de retorno. Na inestimável companhia delas, ajudamos a consumir parte da indenização paga pela companhia aérea pelo atraso com mais comida típica, pivo e doces deliciosos!

Em poucas palavras, uma viagem inesquecível a uma cidade mágica, repleta de história e cultura, em companhia de amigos maravilhosos aos quais só temos que agradecer a oportunidade!

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Retorno de Praga

Retornamos da mágica Praga. Cidade de linda arquitetura, com mistura de estilos intrigante. Os pontos altos foram a Staromestské námestí (Praça da Cidade Velha), com seu relógio astronômico, e o Pražský hrad (Castelo de Praga), com sua catedral gótica.

Além disso, a cidade tem uma atmosfera que exala cultura. São inúmeras os teatros e as salas de concerto, e a Karluv most (Ponte Carlo), um dos principais pontos turísticos da cidade, era tomada de artistas plásticos, vendedores de fotografias e músicos de rua. Os preços eram relativamente baixos para o padrão europeu, e não temos nada a reclamar da hospedagem. Pra completar, a comida típica chamou a atenção, especialmente o gulash, e o tempo ajudou o passeio: choveu apenas à noite, e a temperatura era muito agradável, não passando dos 28C ao longo do dia mesmo com sol a pino.

O melhor mesmo, porém, foi reencontrar uma série de amigos de Porto Alegre. Domingo, dia 19, jantamos com o Kappel e a Simone no hotel deles (o qual localizamos, com muita sorte, depois de uma verdadeira odisséia). Durante a semana encontramos também professores do LOPP: Carla, Márcia, Ângela, Istefani e Flávio. Mais do que matar a saudade de Porto Alegre, a semana serviu para provocar saudade! Passeamos bastante juntos por Praga, mas ficamos com uma sensação de proximidade com a terra natal que vai levar um tempo para desfazer.

Tiramos muitas fotos: cerca de 760 só na nossa máquina. Como sempre, serão publicadas - à medida que forem organizadas - no nosso fotolog Picasa. As fotos do primeiro dia de passeios já estão lá.

sábado, 18 de agosto de 2007

Férias!

Para não gerar uma overdose de Second Life neste blog, evitei postar nos últimos dias. Isso porque Daniela e eu temos jogado bastante. Em breve, vou escrever um pouco sobre minhas impressões e relatar um pouco do que fizemos. Mas isso só no final do mês, pois vamos viajar por alguns dias. Estamos a caminho de Praga, onde vamos encontrar amigos do Brasil e conhecer a charmosa capital da República Tcheca.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

A Itália também tem praia

E que bela praia é Camogli, um pequeno burgo de pescadores incrustado nas montanhas da Liguria. Montanhas que, por sinal, parecem acabar direto na clara água azul turquesa do Mediterrâneo. A geografia e a arquitetura local se mesclam de modo que os prédios construídos sobre as escarpas dão a impressão de terem sido esculpidos a partir da rocha, pendendo sobre rochedos quase verticais. Embaixo, a pequena praia foi aumentada com os restos de pedras da abertura dos túneis ferroviários da linha Genova-La Spezia.

O mar é excelente, de temperatura agradável. Curioso é que a bem poucos passos da margem o chão rochoso se inclina bastante, provocando a arrebentação. Porém, a água não é agitada, não há repuxo, correnteza ou buracos. O chão é feito de seixos e pequenas pedrinhas, que machucam bastante os pés. E os frequentadores da praia eram, pelo menos no dia em que estivemos lá, na maioria famílias. Notamos muitas nonnas com os netos. Enfim, um ambiente ótimo para curtir o verão italiano.

As fotos, claro, no nosso álbum.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Domingo de sol em Camogli... não, Novara

Fizemos de tudo para que a viagem à Camogli fosse perfeita. Planejamos ir e voltar de trem, saindo de Novara às 7:35h e voltando às 19h. Preparamos sanduíches, colocamos água e chá para gelar, compramos chocolate e bolachas para o lanche. Colocamos nas mochilas as toalhas, os remédios, o boné, a roupa de banho e o protetor solar. Carregamos as baterias da máquina fotográfica e do MP3 player. Não esquecemos detalhe algum!

E parece que tudo estava colaborando: a previsão do tempo para domingo indicava um dia lindo, ensolarado, com mínima de 23 e máxima de 29 graus Celsius, com brisa agradável e sem chances de chuva. Meu comentário ao verificar que estávamos saindo de casa com 30 segundos de antecedência frente ao cronograma planejado: "Incrível como, certos dias, tudo parece dar certo!"

Sim, era um desafio a Murphy!

Chegando na estação, notei que algo estava errado quando percebique não havia fila para comprar bilhetes. Afinal, as coisas não podem ser tão perfeitas. Dito e feito. O casal que estava sendo atendido na nossa frente saiu, emburrado. Assim como nós, eles também estavam devidamente equipados para a praia. Escutei, de relance, a temida palavra: sciopero, ou seja, greve. Olhei imediatamente para o painel eletrônico e confirmei meu temor ao ver as letrinhas SOP no indicador de status do nosso trem. Como a esperança não morre tão fácil, ainda tentei o atendente no balcão de bilhetes, mas foi inútil: os trens para a Liguria estão sopressi, cancelados, por causa da greve. Haveria a opção de ir via Milano, custando bem mais, demorando bem mais, e sem garantia de retorno.

Ok, Murphy, boa tentativa, mas não somos tão burros.

Comunque, não desistimos de Camogli. Talvez não em um dia tão bonito, talvez esqueçamos alguma coisa, mas que vamos passar um dia na praia, vamos!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Outdoor Osservatori 2007

Hoje foi o Outdoor dos Osservatori. Um dia fantástico em Rossa, província de Vercelli. De manhã, atividades esportivas no fiume Sesia; eu escolhi rafting, mas houve quem preferisse hydrospeed ou canyoning. A água estava geladíssima, mas a descida foi muito emocionante e divertida.

Depois, almoço no Heidi, um aconchegante restaurante escondido nas montanhas, acessível apenas por uma trilha. Antipasti variados, incluíndo salumeria própria, queijo de cabras montanhesas e ricota com mela cotta, seguido de polenta (e quando digo polenta, me refiro à verdadeira polenta caseira piemontesa) com pepperonata, spezetini di cervo, ensopado de maiale e linguiça. De sobremesa, escolhi gelatto di crema al mirtilo caldo. Tudo regado a vinho, muito vinho. E depois, caffé, licor e grappa di mirtilo. No final, até as cabras apareceram pra dar um oi.

Nos divertimos bastante e conheci muita gente que participa das pesquisas dos Osservatori. Em suma, foi uma verdadeira atividade de integração.

Algumas poucas fotos no álbum.

domingo, 1 de julho de 2007

Sábado de sol em Lecco

Ontem fomos a Lecco. É uma pequena cidade, de menos de 50 mil habitantes, à margem do Lago de Como (que, em Lecco, é chamado de... Lago de Lecco!).

Lecco é bella, mas parece não ter muita vocação turística. Ou não soubemos encontrar as atrações, talvez. Mas o fato é que, tirando o lago e as trilhas para caminhada nas montanhas ao redor, não vimos nada de extraordinário em Lecco. Porém, parece uma cidadezinha muito agradável para se morar. Tranquila mesmo em um sábado de verão. Vejam vocês mesmos nas fotos que publicamos no nosso álbum.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Museo della Scienza e della Tecnologia Leonardo da Vinci

Ontem Daniela e eu fomos passear em Milano. Visitamos o Museo della Scienza e della Tecnologia Leonardo da Vinci. Queríamos também conhecer a Basílica de Sant'Ambrosio, mas está fechada para restauros até Setembro próximo. De qualquer forma, a visita ao museu já foi de bom tamanho: quase cinco horas de um passeio muito divertido e instrutivo.

Inaugurado em 15 de fevereiro de 1953, o museu ocupa o Monastero di S. Vittore, antigo convento degli Olivetani. A concepção do museu é muito legal: além de muita Ciência e Tecnologia, traz também Arte. A coleção de astronomia, por exemplo, apesar de pequena era bastante rica, e continha globos terrestres e celestes da segunda metade do século XVII e curiosos instrumentos astronômicos do observatório de Brera. Da mesma forma, instrumentos musicais de diversas épocas complementavam a coleção dedicada aos sons, sutilmente alinhando Física e Música.

Gostei também das coleções de transporte, especialmente o pavilhão ferroviário. Ver aquelas locomotivas, navios e aviões faz pensar no esforço que o ser humano tem empreendido, ao longo dos séculos, no aprimoramento da tecnologia. Da mesma forma, as reproduções dos mecanismos projetados por Leonardo da Vinci fazem pensar na inventividade do gênio humano. Inventividade e genialidade que se mostram, também, no Astrario del Dondi, exposto na sessão de orologeria. Daniela certamente falará mais sobre ele no Baile no Céu.

De negativo, o fato de que os laboratórios estavam todos fechados, talvez porque era domingo. Em especial, me interessavam os laboratórios de Telecomunicazioni, Internet e Movimento. Também fiquei muito chateado por não ter conseguido visitar o sottomarino Enrico Toti, talvez a mais interessante atração do museu. Finalmente, fiquei decepcionado com o fato de que duas sessões que prometiam muito estavam fechadas para allestimento: a de Trasporti Aerei (embora houvesse aviões a reação expostos no exterior do pavilhão) e Telecomunicazioni.

Como sempre, fotos no nosso álbum.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Domenica in famiglia a Piacenza

Ontem, domingo, Daniela e eu fomos a Piacenza.

Estávamos aguardando esta visita com ansiedade. Piacenza é a cidade da família Cortimiglia, era lá que morava a bisnonna Angiolina (Via Nicolini, 19). Foi realmente emocionante. Conhecemos Angela Bassi e seu marido Mario Corbellini. Angela é prima do meu pai, filha de Amelia, irmã do meu avô. Eles foram muito mais carinhosos do que poderíamos imaginar, nos sentimos novamente em família. Nos presentearam com um monte de fotos antigas dos meus avós e do meu pai, inclusive diversos registros do casamento da Nana.

Conhecemos também uma prima da Angela, Marisa, sua filha Elena e os pequeninos Francesco (3 anos) e Margherita. Nos receberam na estação com balões verde-amarelos e gritos de "Marcelo, Marcelo". Foi lindo!

Já colocamos as fotos da viagem no nosso álbum Picasa.