sábado, 12 de janeiro de 2008

Paris, Paris...

Hoje me dei conta que faz dias que não publico nada por aqui. E também me dei conta que não escrevi nada sobre Paris.

Bom, Paris é fantástica, inesquecível, affascinante. É, sem dúvida, a cidade mais marcante que já conheci. Tem não só uma quantidade enorme de monumentos, museus, igrejas e lugares históricos para se fazer turismo cultural, mas também suas ruas e praças são encantadoras, embelezadas por uma arquitetura cativante.

Em sete dias de viagem, Daniela e eu conhecemos seis museus, visitamos três igrejas e, claro, os monumentos obrigatórios (Torre Eiffel, Arc de Triomphe e as praças). Ainda na sexta, depois de descansar da viagem, fomos à Champs-Elysée e chegamos até o Arc de Triomphe. No sábado, visitamos o Musée d'Orsay. Foi, talvez, a visita mais agradável da viagem. Em uma tarde conseguimos visitar o museu todo, sem pressa, aproveitando o banho de cultura e o deleite para os sentidos. Domingo, visitamos o Hôtel des Invalides, onde fica a impressionante necrópole militar, onde estão sepultados os restos de Napoleão, e o Musée historique de l'Armée, com uma ala reservada às Grandes Guerras e outra às armas e armaduras antigas e medievais. Ainda deu tempo de ver a Torre Eiffel, à noite.

Na segunda-feira, dia 24, visitamos a Saint-Chappele e a Catedral de Notre-Dame, um dos símbolos da cidade. Também encontramos a Marília, uma amiga brasileira que estava passando o período das festas com a mãe na França. Ela acompanhou a Daniela ao Centro Georges Pompidou, enquanto eu saí para fazer compras. Ceamos no hotel - e a saudade da família e dos amigos bateu forte.

No dia 25, com os museus fechados, fomos à Basilique du Sacré-Cœur, de onde se tem uma linda vista da cidade. Durante o dia, caminhamos pelas ruas, aproveitando o friozinho. Reservamos a quarta-feira inteira para o Louvre, mas não deu pra ver nem metade das obras. Preferimos nos dedicar aos objetos históricos medievais e às obras de arte, sobretudo a escultura e pintura italiana. Na quinta, fechamos o roteiro turístico cultural com o Museu Rodin, mais lojas e, à tarde, o Musée National du Moyen Âge.

Não houve tempo de ir ao Palácio de Versailles ou à EuroDisney (nem interesse, neste último caso), nas redondezas. Mesmo dentro de Paris não fomos à uma série de lugares interessantes, como a Opera Garnier ou o Cimetière du Père-Lachaise. Vamos voltar, com certeza, em uma temporada de tempo mais agradável - a gripe que peguei por lá não foi nada agradável.

E, contrário ao que esperávamos, os franceses não eram nem malcheirosos nem mal-humorados. Pelo menos aqueles com quem tivemos contato não eram. Sei lá, vai ver demos sorte.

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